13 setembro 2012

Bolsas de Estudos no Senac RN

Senac do Rio Grande do Norte oferece diversas bolsas de estudos. Veja a tabela de vagas:


Fonte e demais detalhes em http://www.rn.senac.br/noticias/3767/psg-lanca-vagas-para-outubro.

15 Bolsas de Estudos na Alemanha

A Fundação Humboldt (AvH) oferece 15 bolsas de estudos para jovens profissionais de países emergentes e em desenvolvimento que atuam em áreas de proteção do clima e de recursos naturais, seja no meio acadêmico-científico, seja em empresas, organizações estatais ou não-governamentais.

As inscrições estão abertas até 1º de dezembro de 2012. Para se inscrever é necessário ter curso superior concluído há no máximo 12 anos, qualificação adicional acadêmica ou profissional, confirmação de orientação por parte de um professor na Alemanha, esboço de projeto próprio e capacidade de liderança. 

O programa prevê estadia de um ano na Alemanha, bolsa mensal entre 2150 e 2750 euros, curso intensivo de idioma de até dois meses, além de outros benefícios.

A implementação da bolsa está prevista para 1º de setembro de 2013.

Informações no site http://www.humboldt-foundation.de/IKS.

Fonte: http://www.daad.org.br/pt/18315/index.html

16 agosto 2012

Pronatec reserva 20 mil vagas para pessoas com deficiência


Pessoas com deficiência terão 20 mil vagas disponíveis este ano em cursos de formação inicial e continuada da Bolsa-Formação Trabalhador, parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação. Até 2014, a meta do Ministério é oferecer 150 mil vagas a esse público. Esta ação faz parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que envolve diversos ministérios para promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência. 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 16, pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, na apresentação do primeiro balanço do Viver sem Limite, em Brasília. Ainda este mês será lançado o novo portal do Pronatec, que permitirá às pessoas com deficiência se cadastrar às vagas com atendimento prioritário. 

O eixo educação do Viver sem Limite também superou a meta para o transporte escolar acessível. Foram investidos R$ 89,5 milhões para compra de 678 ônibus acessíveis, que serão entregues a 519 municípios entre novembro de 2012 e março de 2013. A meta para este ano era adquirir 609 veículos.  “Quando a pessoa com deficiência se cadastra para uma dessas vagas, é feita uma análise para identificar quais equipamentos se adequam às especificidades de cada um”, explicou a diretora de políticas educacionais especiais do MEC, Martinha Clarete. 

Outro programa que também superou a meta foi o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) na Escola, que já formalizou a adesão de 2023 municípios, quando a meta eram 2 mil. O plano licitou 13.500 novas salas de recursos multifuncionais, e está finalizando a ata de preços para aquisição de 15 mil conjuntos de atualização para as salas já existentes. Para permitir a adaptação das escolas, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Escola Acessível selecionou 2.866 municípios que receberão um total de R$ 100 milhões, que beneficiarão 10 mil escolas. 

Na educação superior, o programa Incluir destinou R$ 3 milhões para 55 universidades federais se adaptarem para receber estudantes com deficiência. Além disso, foram pactuados 27 novos cursos de letras – libras, um por unidade da federação, e 12 cursos de pedagogia bilíngue português-libras. Para os novos cursos, serão criadas 600 vagas para professores e 690 vagas para tradutores e interpretes.

Para a ministra Maria do Rosário, o Viver sem Limite prevê metas concretas desenvolvidas por vários ministérios e busca uma integração com estados e municípios. “O plano investe em uma nova lógica onde as ações governamentais preveem a maior autonomia e os direitos das pessoas com deficiência”, destacou a ministra.

Avaliação do Ideb aponta avanços e cumprimento de metas de 2005 a 2011


A educação brasileira avançou nos últimos anos. É o que aponta o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011. O Brasil, de acordo com os dados, atingiu as metas estabelecidas em todas as etapas do ensino básico — anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e ensino médio.

Nos anos iniciais, o Ideb nacional alcançou 5,0. Ultrapassou não só a meta para 2011 (de 4,6), como também a proposta para 2013, que era de 4,9. Nessa etapa do ensino, a oferta é prioritariamente das redes municipais, que concentram 11,13 milhões de matrículas, quase 80% do total. O Ideb para os anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal foi calculado em 5.222 municípios. A meta para 2011 foi alcançada por 4.060 deles (77,5%).

Em 2005, quando o Ideb foi calculado pela primeira vez, 57,55% das crianças nos anos iniciais estavam matriculadas em escolas municipais de redes de ensino com avaliação abaixo de 3,8 — média nacional de então. Com a evolução consistente do indicador nos últimos anos, o percentual caiu para 17,09% em 2011. Em 2005, mais de 7,1 milhões de crianças estudavam nas escolas com o Ideb mais baixo (até 3,8). Esse número caiu para 1,9 milhão em 2011. 

Com relação aos índices de avaliação mais elevados, ainda nos anos iniciais, consideradas as matrículas de redes municipais com Ideb acima da meta de 5,0, o registro era de 2,87% das crianças (cerca de 350 mil matrículas). Em 2011, o percentual saltou para 38,04%, com 4,2 milhões de estudantes acima da meta estabelecida.

Finais — Nos anos finais do ensino fundamental, o Ideb nacional atingiu 4,1 em 2011 e ultrapassou a meta proposta, de 3,9. Considerada tão-somente a rede pública, o índice nacional chegou a 3,9 e também superou a meta, de 3,7.

Assim como nos anos iniciais, a evolução constante do Ideb nos anos finais do ensino fundamental garante o aumento da proporção de matrículas nas faixas de índice mais elevado. Em 2005, 56,20% dos estudantes da rede pública (7,5 milhões) concentravam-se em faixas de Ideb inferiores a 3,4. Em 2011, o percentual caiu para 26,59% (3,2 milhões de matrículas). Redes com Ideb acima de 4,5 atendiam pouco mais de 300 mil estudantes (2,44%). Agora, abrangem mais de 2 milhões (17,17% do total de matriculados).

De todos os municípios (cerca de 4,3 mil) submetidos à avaliação do Ideb para os anos finais do ensino fundamental, 62,5% atingiram as metas, que foram superadas também em todas as regiões do país.

Médio — Em termos nacionais, incluídos ensino público e particular, foi igualada em 2011 a meta para o ensino médio, de 3,7. O indicador é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual.

11 julho 2012

Governo vai investir R$ 5 bilhões até 2015 para levar estudantes brasileiros ao exterior, diz Dilma


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (10), na coluna Conversa com a Presidenta, que com o programa Ciência sem Fronteiras o governo vai investir R$ 5 bilhões até 2015 para levar 101 mil estudantes brasileiros ao exterior. Ao responder pergunta do bancário Jairo Pereira, morador de Goiânia (GO), Dilma explicou que já foram aprovadas 19,7 mil bolsas de estudos e está prevista a abertura de novas inscrições para graduação e pós-graduação ainda no mês de julho.
“Já temos parcerias firmadas com vários países, que oferecem vagas em suas escolas, e com empresas, que oferecem estágios a bolsistas. Há, também, instituições que auxiliarão no ensino de línguas. Com o Ciência sem Fronteiras estamos investindo na formação e na qualificação de jovens para o nosso país avançar cada vez mais”, disse.
Na coluna, a presidenta falou também sobre o investimento do governo federal para a recuperação e manutenção de estradas vicinais. O funcionário público de Itamari (BA) Henrique Araújo Neri perguntou por que não são destinados recursos diretamente às instituições para a recuperação dessas estradas.
“Embora a construção, a manutenção e a recuperação de estradas vicinais sejam atribuições dos municípios, o governo federal tem procurado apoiá-los, pela importância que essas estradas têm para o escoamento da produção e deslocamento de pessoas no interior de nosso país”, respondeu a presidenta.
Dilma afirmou que foram incluídos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) R$ 1,8 bilhão para adquirir retroescavadeiras e motoniveladoras, que serão repassadas aos municípios para manutenção dessas estradas.
“Além das estradas vicinais, estamos investindo em toda nossa malha rodoviária. Neste momento, há obras de construção, pavimentação, duplicação e adequação em 7.227 km, e de conservação e restauração em 53.465 km, em todo o Brasil”, disse.
A presidenta também falou sobre a educação e inclusão dos presidiários no mundo do trabalho. Em resposta ao empresário de Vitória (ES) Laudemir Loureiro, a presidenta disse que dos 514 mil presos atuais, 109,4 mil já trabalham. Para enfrentar o desafio da educação dos presos, já que grande parte deles é analfabeta, o governo lançou o Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap), com abrangência nacional.
“Haverá oficinas permanentes em penitenciárias, inicialmente com cursos em três áreas: construção civil; panificação e confeitaria; e corte e costura industrial. Cada período de três dias de trabalho, ou 12 horas de estudo, reduz um dia de pena. São medidas que ajudam a ressocializar os presos, para o benefício deles, de suas famílias, e de toda a sociedade”.

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/governo-vai-investir-r-5-bilhoes-ate-2015-para-levar-estudantes-brasileiros-ao-exterior-diz-dilma/#more-49025 

10 julho 2012

Senado institui programa que permite quitar 90% dos débitos através de bolsas de estudos para alunos carentes


O Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão 13/2012 que institui o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (PROIES) e permite as universidades particulares e fundações sem fins lucrativos negociarem suas dívidas com a União e quitar 90% dos débitos através do fornecimento de bolsas de estudos a alunos carentes. Os 10% restantes terão que ser pagos em dinheiro.
A proposta, transformada em projeto de lei a partir de uma medida provisória encaminha pelo Executivo ao Congresso, nasceu em Mato Grosso do Sul, com um pedido da direção da Funlec (Fundação Lowtons de Educação e Cultura) ao senador Delcídio do Amaral (PT/MS) para que o parlamentar fizesse gestões junto ao governo, no sentido de buscar uma solução para as dívidas da instituição com a União, que chegam a R$ 30 milhões.
O presidente da Funlec faz questão de ressaltar o empenho de Delcídio para que a conversão das dividas em bolsas de estudo fosse aprovada. “Pouca gente sabe, mas a nossa instituição estava à beira do precipício. Não tínhamos como pagar esses R$ 30 milhões, que se originaram de débitos do período 1995/2005. Desde o primeiro momento o senador mostrou ser solidário, abriu as portas de seu gabinete em Brasília, agiu pessoalmente e colocou sua assessoria para nos acompanhar em várias reuniões em Brasília. Agora obtivemos essa vitória da qual nunca vamos esquecer.
A direção, os professores, funcionários e alunos da Funlec serão eternamente gratos a Delcídio”, disse Mafuci Kadri, presidente da Funlec. De acordo com o diretor Evandro Ferreira, a Funlec vai pagar 90% de suas dívidas com a União oferecendo, nos próximos anos, duas mil bolsas integrais a alunos carentes de Mato Grosso do Sul. A instituição é mantenedora de um sistema educacional composto por oito unidades escolares, que englobam desde o ensino básico até o superior.
País
De acordo com o governo, os débitos das fundações e universidades particulares com a União, incluindo o Imposto de Renda e o INSS, chegam a R$ 18 bilhões. O pagamento de 90% das dívidas com bolsas de estudo deve beneficiar 500 mil estudantes carentes em todo o país.
Para participar do Proies, as instituições deverão apresentar um plano de recuperação econômica e a relação de bens que serão dados em garantia ao refinanciamento das dívidas, que poderão ser pagas em até 180 meses (15 anos). Uma vez aprovado o pedido de inclusão no programa, a universidade ou fundação deverá ofertar as bolsas integrais em sistema eletrônico de informações mantido pelo MEC a cada semestre do parcelamento.